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BREVE NOVO LIVRO

Como transformar dor em arte: o que aprendi escrevendo Alfwin



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Durante muito tempo, guardei minhas dores em silêncio. Algumas eram tão antigas que já haviam se misturado à minha pele. Outras eram recentes, como feridas que mal haviam cicatrizado. O mundo me dizia para seguir, ser forte, calar. Mas dentro de mim, havia uma luz insistente — uma voz que pedia para transformar tudo isso em algo que valesse a pena.

Foi assim que nasceu Alfwin.

Mais do que uma saga de fantasia, Alfwin foi minha válvula de escape, meu espelho secreto e minha forma de gritar — sem levantar a voz. Escrevê-lo não foi apenas um ato de criação. Foi um ritual de sobrevivência.

🌘 Escrever é olhar a dor de frente

Enquanto o mundo real parecia me sufocar, criei um universo onde luz e trevas coexistem — e onde mesmo as feridas mais profundas têm um propósito. Jocelyn, Amaris, Eldred… cada um deles carrega em si fragmentos de mim. Medos, memórias, desejos. Transformei meus dias de solidão em cenas de contemplação. Os silêncios que me doíam viraram diálogos. E as situações que me faziam sentir pequena se tornaram batalhas épicas entre o bem e o mal. Na ficção, eu era livre.

✨ A arte não precisa ser bonita — ela precisa ser verdadeira

Muitos pensam que a escrita é um ato sempre romântico, criativo, mágico. Mas a verdade é que muitas páginas foram manchadas de lágrimas antes de virarem capítulos. Escrever Alfwin foi libertador, mas também foi doloroso. Porque precisei reviver, mergulhar, sentir tudo outra vez — até poder transmutar.

Só que existe um poder nisso: quando a dor encontra forma, ela deixa de nos dominar.

🌿 A arte cura — não apenas quem lê, mas quem escreve

Um dos maiores presentes que recebo como autora é ouvir de leitores que sentiram algo lendo minhas palavras. Que se emocionaram, refletiram, se identificaram. Porque isso prova que quando a dor é transformada em arte, ela vira ponte. E deixa de ser prisão.

Hoje entendo que Alfwin não é só uma história de elfos, luzes e batalhas cósmicas. É uma história sobre persistir. Sobre continuar mesmo quando o mundo tenta te apagar. Sobre criar beleza onde antes só havia sombra.

🕯️ Se você também tem uma dor escondida...

Escreva. Pinte. Dance. Cante. Crie.

Mesmo que seja só pra você.

Mesmo que ninguém entenda.

Mesmo que pareça pouco.

Porque a arte não exige plateia. Ela exige apenas verdade.

E como alguém que sobreviveu criando mundos, eu te digo: toda dor contém uma semente de luz. Basta coragem para plantá-la — e tempo para vê-la florescer.

Com amor e luz,


B.F.Hasckel

 
 
 

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