📖✨ Resenha Completa — Alfwin
- B F Hasckel
- 22 de abr.
- 2 min de leitura

Em um mundo onde a luz e as trevas disputam não apenas o destino de reinos, mas também a essência da própria existência, Alfwin surge como o primeiro elo de uma narrativa que atravessa o tempo, a consciência e as dimensões. O livro, que inaugura a Quadrilogia Luz, apresenta ao leitor um universo fantástico que mescla o misticismo ancestral dos povos élficos com o drama humano mais íntimo.
A história acompanha Amaris, uma jovem de espírito livre, mas assombrada por seus próprios medos e inseguranças. Após um acidente no caminho para uma festa, ela acorda em um hospital, onde uma figura misteriosa e luminosa chamada Estelar a conduz por uma viagem além da realidade material. Nesse limiar entre a vida e a morte, Amaris é apresentada ao mundo de Alfwin, um reino oculto onde o tempo é tecido pelas mãos dos antigos e a luz é mais do que um elemento físico — é essência, força e legado.
Nesse novo plano de existência, Amaris se vê diante de uma missão grandiosa: entender quem ela é, confrontar as sombras que a habitam e descobrir que dentro de si há mais do que dor e medo. Ela conhece Eldred Esmond Eidil, um homem de beleza etérea, cuja presença carrega a promessa de redenção não só para ela, mas para todo o equilíbrio entre mundos. Entre eles nasce uma conexão intensa e misteriosa, que desafia as leis do tempo e os pactos antigos feitos pelos Seres de Luz.
Ao longo da narrativa, antigos livros de profecias, batalhas místicas e segredos enterrados vêm à tona. Alfwin é um mundo onde os Dracones — criaturas aladas capazes de se transformar em tronos vivos — protegem os antigos, e ordens secretas de guerreiros lutam para preservar a tênue linha que separa Gaia das trevas.
Com linguagem poética e atmosfera de sonho, B.F. Hasckel constrói um cenário onde o leitor é convidado a repensar a dualidade entre luz e escuridão, não como forças externas, mas como elementos que coexistem no íntimo de cada ser. Alfwin não é apenas fantasia, mas um reflexo das batalhas interiores que travamos para descobrir quem somos e o que somos capazes de sacrificar pela quilo que amamos.
Este primeiro volume é mais do que uma história de aventura e amor; é um convite a uma jornada mística, onde cada palavra parece ecoar de antigas canções élficas, e cada personagem guarda em si a promessa de revelar algo esquecido na alma do leitor.
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